Terça-feira, 30 de Setembro de 2008

A Minha Primeira Vez V

Para ti, amor


…fiz a viagem com a cabeça sempre a pensar como fazer quando te visse, te olhasse nos olhos pela primeira vez. Queria os teus olhos, só isso… claro que a minha vontade de te abraçar e de fazer amor contigo era enorme mas eram os teus olhos que eu queria.
O combinado era ir ter a tua casa. No inicio confesso que me fez alguma confusão mas ao mesmo tempo senti-me extremamente honrada. Querias-me na tua casa.
Parei no caminho montes de vezes para ir à casa de banho (desenganem-se pois não era para retocar a maquilhagem).
Finalmente e segundo as tuas indicações cheguei.
Liguei-te.
Amor, é aqui?
Sim estaciona aí. Aí ao lado do meu carro.
O meu coração queria sair do peito e tentava respirar fundo pra conseguir sair do carro sabendo que me verias pela tua janela.
Ias ver-me primeiro… e se não gostasses do que vias? Eu que me sinto uma mulher segura parecia uma menina de 10 anos que tem o seu primeiro namorado.
Cheguei a perguntar-me se me abririas a porta se não gostasses do que vias… mas dava comigo ao mesmo tempo aliviada a pensar: não, ele nunca me faria isso.
Estacionei. Sabia que da tua janela me vias ainda dentro do carro e isso paralisava-me.
Consegui sair. Tive uma vontade enorme de olhar para cima mas não o fiz tal era o nervosismo.
Dirigi-me à tua porta. Sabia que me verias mais uma vez e agora mais de perto pelo intercomunicador. Estava a tremer. O que valia eram os óculos de sol que disfarçavam essa ansiedade…o coração batia tão depressa…
Entrei no elevador muito nervosa, ansiosa de ti. Não me podia ter enganado, aquele tempo todo… tu serias como eu estava à espera. Serias doce, só isso, doce.
Parei no teu piso e mal a porta do elevador abriu, vi a tua semi-aberta… entrei, agarrei-me a ti sem sequer olhar-te nos olhos como tinha idealizado.
Abracei o teu pescoço enquanto me abraçavas exactamente como eu queria.
Estivemos abraçados algum tempo sem dizer nada e durante esse tempo eu pensava : Meu Deus, eu amo este Homem, é lindo, encaixa tão bem em mim. Tenho medo de me largar do seu pescoço, tenho medo de o desiludir, Deus ajuda-me!
A vontade de estar abraçada a ti misturada com montes de receios fez com que não quisesse largar-te.
Não acreditava que estava ali. Era o único lugar no mundo onde eu queria estar.
Até que perguntei incrédula mas sem deixar aquele abraço: és tu? És mesmo tu?
Respondeste com a voz mais meiga e doce que eu alguma vez ouvi: sou eu amor.
Chamaste-me amor. Chamaste-me amor exactamente como me chamavas antes de me conhecer. Aliás, dessa vez essa palavra “amor” sabia a mais… pois estava ali a ouvir o teu coração, abraçada a ti.
A vontade de sentir os teus lábios que tantas vezes “beijei” era enorme e sem deixar esse abraço, olhamo-nos pela primeira vez … (amor, que frio na barriga me está a dar agora só de rever isto) os nossos lábios tocaram-se suavemente pela primeira vez e ainda sinto agora os teus… carnudos, doces, macios …a vontade era tanta que logo as nossas línguas se encontraram e bailaram suavemente uma na outra.
Ali sabia que era contigo que queria estar, era contigo que queria fazer amor… mas mal esse abraço findou, fiquei com receio do que acharias de mim… se estavas à espera doutro tipo de mulher… se era perfeita para ti …o que não ias gostar em mim…enfim queria que gostasses de mim como sou.
Eu, eu estava deslumbrada contigo, eras mais lindo do que eu imaginava, eras mais doce, mas tesudo e decididamente mais meigo.
Tudo isto passou-se ainda atrás da porta, não queria sair dali, queria que o tempo parasse ali naquele momento.
Ao mesmo tempo queria muito provar-te, dar-te mimo, dar-te carinho, olhar-te nos olhos horas a fio e sim, fazer amor. Amor verdadeiro, carregado de carinho e de vontade de dar. Queria dar-me.
Queria passar a tarde a beijar-te todo a mostrar-te o quanto és especial e me fazes bem.
Depois daquele beijo, o nosso primeiro beijo… pegaste-me na mão e foste-me mostrar a tua casa…
Amor não sonhas o significou para mim esse gesto…
Sentindo-me pequenina no teu mundo, só me lembrava o quanto eu queria ser tua por inteiro…
Queria ser a mulher da tua vida…
Queria-te em mim…
Finalmente e com muito receio da minha parte (que tentava disfarçar) fomos para o teu sofá (o tal…), deitamo-nos de lado e as nossas bocas pareciam íman …(ai amor, beijas tão bem, sabes-me tão bem). Chupávamos as nossas línguas com amor e muita tesão…eu já molhada e por sugestão tua dispo-me ficando em roupa interior… deito-me ao teu lado, envergonhada pela quase nudez … apalpas-me as mamas e olho-te… gostas do que vês… (fico aliviada ) .Tiras-me com calma o soutien e começas a beijar-me com tanto amor que só me apetece chorar … és doce, calmo e meigo como não imaginas.
Apertas o meu bico devagarinho e logo a seguir vais beijá-lo e sorvê-lo para a tua boca.
Sinto o meu sexo a inundar-se de leitinho e só me apeteces… quase que me venho a chupares-me as mamas.
As minhas mãos só te querem.
Quero os teus mamilos, lambê-los e chupá-los e faço-o com o maior dos carinhos.
Sim o carinho este sempre ali misturado com o amor e com a tesão.
As minhas mãos descem procurando o teu pau já duro e só me apetece beijá-lo e dar-te prazer … o meu prazer, o nosso prazer.
Tiro-o para fora e quero beijá-lo … sei que também queres mas peço-te.
Começo por lhe tocar com a língua assim ao de leve e lamber só a cabecinha e amor fico molhadíssima …
Mal sinto a glande na minha boca só me apetece estar ali a beijá-lo até te vires na minha boca. Engulo com calma cada vez mais até o ter todo na minha boca. Ai amor é tão bommmmm sinto-me tão cheia e surpreendo-me como consegui … és tão grande amor…
Estou ali com o teu sexo na minha boca e quase a vir-me assim e é quando tu decides que me queres lamber e me posicionas para tal.

Tiras-me as cuecas e começas a lamber-me divinalmente. Nem sei que palavras arranjar para te dizer como me lambeste. Foi uma tortura não me vir logo mal encostaste a tua língua no meu clítoris. Aiiii como foi delicioso, vieram-me à cabeça montes de coisas e nada ao mesmo tempo. Só queria que não parasses e que parasses sei lá.
Quando já não aguentava mais pedi-te para parar e não o fizeste. Funcionou ao contrário e tive que te dar o leite mesmo na tua boca. Foi algo que não tem explicação, Ainda agora só de falar…
Não paravas de me lamber e os meus espasmos também pareciam não querer parar… se há alguma coisa parecida com a morte, o que senti ali foi isso.
Senti-me sem espaço nem tempo, só tu existias e queria-te dentro de mim.
Entraste comigo ainda a ferver e eu senti pela primeira vez o teu pau dentro de mim e fomos só um literalmente.
Queria ficar assim para toda a vida contigo dentro de mim…
Fizemos amor toda a tarde e foi sublime.
A minha alma já te conhecia mas o meu corpo teve nesse dia a certeza que foste feito à minha medida…
ÉS EU.
AMO-TE MUITO QUERIDO

Soulneeds


_____________________________________________________________


Era este o dia.
Acordei cedo, ansioso, na antecipação de um encontro prometido.
É se ela não vier? Se mudar de ideias?
Tentei distrair-me, abstrair-me, pôr os meus receios de lado.
Um SMS disse-me que estavas perto, e se eu julgava que isso diminuiria a minha ansiedade, pelo contrário, aumentou-a.
As perguntas eram óbvias. Como será ela? Como é que olhará para mim?
Desejava-a, mas tinha o meu espírito preparado para passar um dia com ela, sem pressões, sentado a falar, a revelar-lhe a minha vida. Mais do que tudo e acima de tudo era isso que eu queria.
Um telefonema, indicações mais precisas, o carro dela que estaciona.
-Promete que não olhas pela janela. – Sinto o nervoso também na tua voz.
-Sabes que essa é uma promessa que não cumpriria. – Disse-lhe eu tentando parecer calmo.
Saio do carro e vi-a.
É uma mulher, na acepção da palavra. Voluptuosa.
Confesso que o que me passou pela cabeça não teve nada de romântico. Pensei, como acho que qualquer homem pensa quando a vê:
“QUE AVIÃO…”
E garanto que a minha ansiedade aumentou directamente na proporção do quanto ela é mulher.
Já tinha a porta aberta na antecipação da chegada anunciada dela.
Ela entrou.
A porta foi fechada e envolvemo-nos num abraço profundo, apertado. Não chagamos a olhar um para o outro, não nos chegamos a ver, embora fosse a primeira vez que estávamos frente a frente. Isso era algo que não importava.
Não houve uma palavra durante algum tempo, que não foi muito nem pouco.
Finalmente uma pergunta:
-És tu? És mesmo tu?
-Sou eu, amor.
O abraço não cedeu mas os rostos descolaram-se o tempo suficiente para que os olhos se pudessem olhar pela primeira vez. Os lábios não aguentaram da saudade que tinham embora nas se conhecessem e tocaram-se. Primeiro de forma algo tímida, mas a timidez foi vencida e logo as línguas se encontraram em deleite e o sabor da saliva era trocado livremente.
Quebrou-se o beijo para desfrutar mais um pouco da presença na continuação daquele abraço. Só quando o abraço findou finalmente veio a insegurança. “O que é que ela(e) vai achar de mim?”
Uma pergunta inconsequente, por certo, mas normal. Não interessava o corpo, o aspecto e sim a pessoa. Aquela pessoa estava ali e o resto não interessava, assim como não interessava o que se ia desenrolar dali em diante. Interessava a presença.
Mas havia também a paixão, o desejo de dois corpos que se queriam tanto sem nunca se terem tocado antes. Apesar do receio inicial de melindrar o outro com alguma atitude descuidada, um beijo longo, entregue, apaixonado, doce, fez com que as mãos se tornassem atrevidas e que os corpos começassem a pedir mais.
Ainda assim algum receio, alguma hesitação.
Os dois corpos acabam caídos, lado a lado, numa embriaguez sublime, numa paixão quase adolescente, numa descoberta quase inocente. As bocas, ávidas uma da outra, teimam em não se separar. As mãos, cada vez mais atrevidas, vão deambulando pelos corpos. A minha mão detêm-se no teu peito, sente-o massaja-o devagar. Vai-se tornando mais e mais atrevida.
Também a tua vai ficando mais afoita, entrando por baixo da minha camisa, sentindo a pela da minha barriga, subindo aos meus mamilos.
-Não te queres por mais à vontade? – Pergunto eu com alguma ansiedade de ver o teu corpo sem barreiras, com vontade de tocar a tua pele.
Libertas-te das botas, levantas-te, tiras o top, tiras as calças e deitas-te de novo ao meu lado, apenas com a tua roupa interior.
Sexy. És uma mulher sexy e linda, de seios fartos, com corpo de mulher madura. As minhas mãos passam pelo colo do teu peito e movem-se até às tuas costas, com vontade de se desembaraçarem daquela peça de roupa que apenas as impede de sentir a pele na pele. A peça de roupa desaparece e a mão repousa finalmente sobre o peito, o mamilo a ser beliscado ao de leve entre o indicador e o polegar. A boca não aguenta e quer sentir o teu gosto, e abandona finalmente a tua para espalhar beijos até chegar ao culminar do teu peito e sorver com meiguice. Por mais desejo que haja, há um carinho e uma admiração constantes.
Empurras-me e fazes a minha camisa subir. Provas também o meu peito, lambem, beijas, chupas, mordes. A tua mão procura-me. Desliza pela minha barriga e pelas minhas pernas como se procurasses algo que não sabias onde estava. Tens na tua face um sorriso de menina marota. Agarras-me finalmente.
-Amor, tão bom…
Eu nem respondo. Estou no céu.
Baixas-te e das uma dentadinha por cima da roupa. Não estava à espera e provocas um turbilhão de sentimentos.
Pões a mão por dentro das calças, libertas-me da minha prisão e masturbas-me um bocadinho com um olhar guloso.
-Amor, quero beijá-lo. Deixas-me beijá-lo? - Dizes com se tivesses de pedir.

-Beija-me. – Imploro.
Sinto um pequeno toque da tua língua. Depois outro. Finalmente os teus lábios e um chupão só na pontinha. E depois, para minha surpresa, vejo-me a desaparecer por completo na tua boca, algo que nunca ninguém me tinha conseguido fazer antes, e não consigo conter um gemido do mais puro prazer. Uma e outra vez fazes-me isso, levando-me quase à beira do orgasmo, dando-me a mais pura tesão que alguém alguma vez deu. A excitação é tão grande que te obrigo a parar. Paras a contra-gosto.
Sou eu que agora te empurro para trás, louco de paixão, de tesão, e que de um movimento te tiro a ultima peça de roupa que te oculta de mim. Olho-te finalmente, linda excitada, molhada. Passo a minha língua em ti, para sentir o teu sabor e arranco-te um gemido. Quero comer-te. Quero beber-te. Acalmo os meus sentidos porque agora só me importa o teu prazer. Vou-te beijando e lambendo com suavidade, dando pequenos toques com a minha língua espalmada no teu clítoris. Sinto-te cada vez mais solta, mais abandonada.
Finalmente colo-te os meus lábios e começo a chupar-te com meiguice, deixando que a minha língua dance com suavidade. Sinto o teu prazer a aumentar, a tua respiração a ficar mais profunda, os teus gemidos a subir de tom. Sinto o teu prazer em mim. Quero o teu prazer em mim.
-Para amor. – Dizes à beira do clímax, como se eu o fizesse agora. Agarro-te ainda mais firme pelas tuas ancas e deixo a minha boca mergulhar em ti. Com um espasmo violento inundas a minha boca com o teu orgasmo pela primeira vez, dás-mo a provar e fazes-me sentir realizado e pleno. O teu prazer é o meu prazer. Quero mais, quero mais do teu sabor e não paro, levando-te ainda a outro e a outro.
Quando finalmente paro agarras-me quase com lágrimas nos olhos.
-Quero-te… - dizes.
Sem uma palavra entro em ti. Deslizo com suavidade nos teus orgasmos. Ferves, entro todo em ti e sinto-te tanto. Só consigo olhar para ti e pensar acima de todo o desejo animal, “amo-te”.
O resto do dia é passado nesta fusão de almas que leva à sofreguidão de corpos e à certeza de que…
…TU ÉS.
Amo-te

Deus ex Machina
 
http://pecados-inconfessaveis.blogspot.com/
 
obrigado amigos pela vossa partilha - fecho aberto

publicado por Fecho Aberto às 17:42
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De Deus ex Machina a 1 de Outubro de 2008 às 09:03
...e não é que roubaste mesmo o texto todo?
LOL
Mas também, roubar com autorização não é roubar, por isso tá-se bem.
Obrigado


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